Por outros olhos que não os meus

Olhando as paredes que me cercam

Sinto que vou regredir, devagar

Distante escuto pouco da conversa

Sobre eu estar perdido

Aguardo paciente feito o sol

Que ilumina a minha casa

E esquenta a cabeça

Como se fosse um castigo ficar

O embolo de esperar alguém

Só pra me tirar de casa, em qualquer circunstância

Por baixo dessa mesma estampa

Inocência em abundância

Vive o mesmo pau que espanca

As palavras na cabeça

Até que desça suave e quente, acalanto

Como você espera de mim

Doce e surpreendente

Abre os braços à qualquer coração

Preenchendo o vazio do que amou errado

E viu em mim a oportunidade da redenção

Libertação dos males do teu próprio ego

Eu, mais uma vez, à frente de tudo isso

Não vai doer tanto da próxima vez

Marcelo Teixeira
Enviado por Marcelo Teixeira em 11/08/2018
Código do texto: T6416089
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