De sonharias

Sem a circular da lua rondando por sobre nossas cabeças, não mais respiro ao sonho. e a luz não se empina. os espelhos não refratem fenda e a palavra destaca-se do corpo. o sal deita-se na pele e entre a agua ardida, afogamos numa espécie de sentido. contrário. às avessas. podiam dar -nos qualquer nome; alucinações que se fazem alhures.

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queria apenas falar bandida de sílabas quase vísceras. e dar -nos às mãos em parede alta para vôos

a dança do alcançar sorrisos e de nos enxergar

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céu.