Eu menina
 
Desnudou hoje a menina,
Menina que você viu,
Viu a em plena inocência
Inocência que matizei,
 
Matizei o meu corpo com cores,
Cores vivas em tom cinza,
Cinza, do olhar negro, só eu vi,
Vi a pureza destilar lagrimas,
 
Lagrimas cascatearem, eu vi,
Vi o negro do olhar desmaiar,
Desmaiar a verdade com dor,
Dor que vestiu a menina pura,
 
Pura eu adormeci em prantos,
Prantos por tudo e por nada,
Nada vivi, em sonho sofri,
Sofri o amor sem cais,
 
Cais, eu não vi, sucumbi, marejei,
Marejei em algum olhar triste,
Triste ecoou o nosso tempo,
Tempo que resguardou, eu menina.




poema escrito dia 13 de fevereiro de 2019,
publicado hoje 18 de maio de 2019.
 

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