devastação da alma

num tumulo de vaidades

temos ainda a madrugada

entre espinhos da virtude

um abraço da morte

e mais desejos,

numa faixa se repete

arranhaduras na pausas

prazeres na luz que se apaga

num embriado

rumores num dia de sucesso

o lírios do algoz da perdição,

sombras que amam se,

puramente por amar

seus exemplos flutuam em memorias,

riscadas num disco,

mais trago de um cigarro,

seria a vertente do veneno

que te faz sentir melhor,

muitos instantes a frente

se cogita tanto até que noite acabe.

e tudo se expulsa até meio dia,

e o ato acompanha o sono,

glamour da nudez,

estupido momento

persistir a angustia mais um gole,

faz se arrepender sob as horas perdidas,

fica bocejares o tito das madrugadas

até quando aguentar,

aurora e seus de repente amores,

que rotulam divórcios e bebedeiras

as inversões do destino...

titubear sobre as sombras

sobras num copo quente de cerveja,

sequencias translucida

num disco de compaixão...

um presente sobre o paira

a fumaça dispersa num lista

que torna atraente num recipiente

curvas que magoam quando terminam.

torna se agradável se deliciar...

num jeito notar que balbuciam

tantos relatos de um lembrança perfeita.

o melhor sempre está por vir...

ainda deseja outra noite...

surgi o gaz num privilegio,

tantos motivos do nada para o nada.

se arrasta pela sarjeta...

e passa se outra roupa

para se ter outra noite...

propensão divina do medo...

lábios secos no auge,

emoções da paralisia seus olhos mortos,

num espaço do tempo...

mais um gole de satisfação...

insegurança no caos da mente,

sem distinção tantos traumas

o drama da ressaca,

outro grupo que dispõem

vultos do abandono mais um motivo,

laços da madrugada,

sussurros repassados da velha canção

seria longe os caminhos mais perto

que dias de domingo adiverte a sobras

na medida que passa a semana...

a conta marca é lembrada,

no almoço tudo revira,

nas sombras o sono que chama

angustia que se quebra nas curvas do seu corpo.

Celso Roberto Nadilo

celso roberto nadilo
Enviado por celso roberto nadilo em 25/08/2019
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