DOCE REMANSO

Dou-te, inteiro, o coração,
Dele não preciso, não,
Recebe-o agradecido,
Ri e canta ao meu ouvido.

Doce amor que eu cultivo,
Dá-me força, nele vivo,
Raio de luz, ilumina,
Rosa em flor, linda, fascina.

Demora ainda, me abraça apenas,
Diz, ah, diz meu nome - Helena...
Remanso que, a mim, me renova,
Rico amor, eu tenho a prova.

Depois do amor consumado,
Desejo-te aqui, a meu lado,
Revelo sem mais a verdade:
Reino da felicidade.


 
(Poerima é um experimental de Fernanda Xerez)
https://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/4658087