POEMA PÓSTUMO - Fadado ao esquecimento

A mente, em fim, desligada,

Jazeu sem respiração,

No corpo, nenhuma ação,

Gusano, em fome danada,

Em chorume, desce ao nada.

Esquecido, sem razão.

A mente, em fim, desligada,

Esquecido, sem razão. .

No Limbo pobre e esquecido,

Morto o poeta, ali jaz.

Reles mortal, se desfaz.

Ao pó, volta decaído,

Mero mortal putrescido.

Afinal, descansa em paz.

No Limbo, pobre e esquecido

Afinal, descansa em paz.

Alelos Esmeraldinus
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 10/10/2020
Reeditado em 10/10/2020
Código do texto: T7084182
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.