SINTO QUE O AMOR É ESSENCIAL
(POERIMA EM S)

 
Sempre que abro meu coração
Sinto que o amor é essencial
Sozinho eu me perco na ilusão
Sem você eu fico descomunal.
 
Sento no banco de uma praça
Solicito do destino uma saída
Saúdo o amigo que me abraça
Santifico qualquer sopro de vida.
 
Sussurros que me assustam
Sopros invernais nos meus ouvidos
Sou o homem com seus custos
Sustento a leveza do ser decaído.
 
Sugo a tristeza em tantos olhares
Sujo de agonia variados lugares
Sigo por uma estrada muito estreita
Seja feita a ordem de nenhuma seita.
 
Sei que o caminho reto é pedregoso
Sobre o passado é muito difícil falar
Sacudo a poeira que arranha sonhos
Singro pelas tormentas do meu mar.


FONTE DA IMAGEM: PINTEREST.
 
Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 18/09/2021
Reeditado em 18/09/2021
Código do texto: T7344944
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