Capuz Vermelho - As Ilhas Soturnas

Após 8 anos consegui construir minha loja, me instalei em pedra verde próximo ao Bosque de Vanira, o rio me proporciona uma freguesia fiel, pescadores e desbravadores sempre vêem comprar velas para seus Drak's e Drakar's.

Aprendi uma coisa com meus antepassados, eles trabalharam duro para obter o sustento, mais eram nobres de coração.

seguindo o caminho de Auseias, de filho a filho todos seguidores do nobre caminho iluminado, o escudo da sabedoria como é chamado o nosso brasão, esta estampado em minha loja.

Outro dia fui fazer uma entrega de uma cortina refinada de Ventin para uma senhora que mora em uma cabana no Bosque Vanira, no meio da trilha o sol levantava o aroma silvestre da mata ate minhas narinas, o cavalo deu um relicho estridente, ouvi um uivo aterrorizante. Estalei a redia no lombo do cavalo e disparou a carroça, pude ouvir algo saindo da mata mais não parei para olhar oque.

Me concentrei na trilha, a ultima coisa que preciso é tombar de bandeja para um saqueador.

Meu manto escarlate esvoaçava na velocidade, senti o calor do sol nas costas sobre o brasão cozido no tecido posto lá por meus tataravô, eu não estava no devedouro, não tenho nada a temer alem de iracundos, ladrões e piratas, desci da carroça quando avistei a clareira, uma cabana ao lado uma patente, folhas no solo dando uma cara desolada no lote.

Alguém em casa? falo auto no pé da porta.

Aqui! pode entrar.. uma voz apressada e esganiçada lá de dentro, minhas penas das costas pinicam, dou uns passos para traz e o apelo se torna um rosnado, seguido de um uivo, corro para a carroça sem olhar para traz, pego as pressas o trabuco abaixo do assento e disparo a esmo...

Escaldos do Sul
Enviado por Escaldos do Sul em 17/05/2019
Reeditado em 17/05/2019
Código do texto: T6649482
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