COLETIVAMENTE SÓ

Ao escrever, vou juntando as palavras escritas da forma como junto-as na fala. A direfença é que na escrita meu versos voam a chãos onde jamais pisei. Serão tocados por mãos que jamais toquei. Serão olhados por olhos que jamais vi. E na fala, é totalmente diferente. Como não sou um repentista, os versos demoram sair. Contudo, face a face, dá se o verdadeiro diálogo entre emissor e receptor. No papel, meus versos não estarão molhados de sangue ou lágrimas, mas também expressarão sentimentos, não na velocidade da fala, mas no tempo em que o livro é aberto e lido.