Vida de avó e de avô.

Há um tempo de ser amante de viva emoção,

Onde querer fervilha e toma conta do coração.

Mas sendo tempo com o perenal tempo se vai.

Há um tempo, entretempo de ser mãe ou pai,

Tempo em que o si mesmo se perde se abstrai.

Mas sendo tempo com o perenal tempo se vai.

E há um tempo de ser avó ou avô. Ah tempo menino!

De novo menina ou menino num sorriso pequenino,

E esse tempo não é destempo e não se vai.

Pois mesmo que a idade madura grite; não és menino!

A vida se aviva no cantar do serradadô do riso fino.

Que a vida aviva, e não se perde porque um fui mãe ou pai.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 28/04/2018
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