* O meu texto Sobre a palavra “presidenta” e o Acordo ortográfico destacou, conforme o título sugere, dois assuntos: a Reforma Ortográfica e a utilização da palavra “presidenta”.
 
Referente à Reforma, o que eu disse não causou nenhuma polêmica.
O uso da palavra “presidenta”, porém, fez surgir uma anônima que me obrigou a bloquear temporariamente os comentários de pessoas não cadastradas, pois o “tom” arrogante e agressivo dela me aborreceu bastante.
 
Lendo os comentários que as outras pessoas desenvolveram, verificamos o nobre reychaves discordando de mim, no entanto ele apresenta o pensamento dele através de argumentos inteligentes e educados.
 
Não há problema algum em discordar!
Não é necessário que todos concordem comigo nem é importante que eu aprove o pensamento de ninguém.
O debate de idéias é muito enriquecedor.
 
O que não é aceitável é alguém expor a idéia contrária de forma grosseira e intolerante.
 
* Relendo o conteúdo do texto citado, quanto ao uso da palavra “presidenta”, o que foi dito por mim?
 
Resumindo, eu fiz duas afirmações.
 
1- Hoje em dia as pessoas já estão acostumadas a escutar a palavra “presidenta” numa boa.

Falei alguma mentira?
Eu disse um grande absurdo?
 
2- Eu afirmei também que não é uma criação moderna a palavra “presidenta”, revelando que, em 1977, a Gramática de Cegalla registra o vocábulo.

O que eu falei foi grave demais?
Ofendi algum leitor?
Imagino que não, contudo apareceu uma pessoa deseducada ressaltando uma certa raiva totalmente desnecessária e estúpida.
 
* Peço licença para destacar algo que estranhei nessa ocorrência!
 
Quem teve o comentário deletado foi uma mulher.
Sinceramente não compreendo o porquê de uma mulher se preocupar tanto em contestar o uso da palavra “presidenta”.
 
Será que ela, a anônima que me agrediu, não sabe que, quando tudo começou, os homens ditavam as regras?
Será que ela não sabe que as palavras hoje conhecidas tiveram um “batismo” inicial?
 
Vamos supor que, desde o início, por exemplo, as palavras gerentA e estudantA fossem utilizadas naturalmente!
Desse jeito ninguém debateria, nos dias atuais, se devemos escrever "presidente" ou "presidenta" nem ocorreria qualquer discussão relativa ao assunto, pois estaríamos acostumados a ouvir e escrever “gerenta”, “estudanta” e “presidenta”.
 
Atenção!
Caso, no momento em que se pensou como ficaria o feminino de “gerente” e “estudante”, as mulheres ditassem todas as regras e nós, os homens, apenas obedecêssemos, o que aconteceria?
Elas certamente estabeleceriam que o feminino de  gerente e estudante seriam, respectivamente, gerentA e estudantA.
Ponto final! Ninguém discutiria mais isso!
 
* Há uma regra incoerente que, caso as mulheres mandassem no início de tudo, jamais existiria.
Se as mulheres, no momento em que tudo começou, fossem as poderosas e os homens apenas ficassem calados, observem como elas escreveriam a frase abaixo.
 
No final da festa, o garçom, a faxineira, a fofoqueira e a dona do salão estavam cansadAs demais.
 
Sabemos que a concordância da frase deve ser “estavam cansadOs demais”.
 
Os homens, no início de tudo, ditaram tal regra ilógica.
Existe a dona do salão, a fofoqueira e a faxineira, só existe um garçom, porém a única palavra masculina garante o adjetivo masculino.
Pode?
Claro que pode! Assim diz a regra.
 
O que não pode e não me parece compreensível é uma mulher brigar, ficar nervosa, ofender o autor do texto, ser rude porque não concorda com o uso da palavra “presidenta”.
Isso não pode!
 
* Homens e mulheres deveriam aplaudir Dilma porque ela definiu que é a presidenta.
Ela fez muito bem encerrando toda a discussão boba sobre o assunto.
Valeu, presidenta!
 
Aproveito o ensejo para revelar que os comentários dos meus textos hoje estão liberados para qualquer pessoa realizá-los.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 20/02/2013
Reeditado em 20/02/2013
Código do texto: T4149575
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