SILÊNCIO DE BRONZE
Silêncio de bronze a quem olha, pára e passa,
estátua não responde,
muda há seculos no pedestal da praça.
UM ANJO
Hoje, a dor em meu peito se encerra,
Como o sol que se esconde e a tarde escurece,
E , nessas minhas horas de tristeza,
Lembro com saudade
Quando à mesa,
Meu pai, com o semblante
Luzido de bondade,
Reunia os filhos e, em prece ,
Ao Criador, agradecia
As bênçãos e o pão de cada dia!
Era um instante
Mágico, encantado,
como se um anjo baixasse à terra,
Ruflando as asas sobre o lar abençoado!