Do sorriso da favorita

Denise estava toda contente

No seu aniversário o seu sorriso era onipotente

Estava se sentindo onisciente

Dançando mostrava o erotismo latente

A todos fez o mundo parecer menos temente

Denise estava animada

Pequenina e sorridente viu que é muito amada

Compenetrada, os amigos não conseguiram deixá-la chapada

Mas foi por muitos mimada

E na sua juventude foi lisonjeada

Denise ficou mais amadurecida

Humilde e inteligente, não é aparecida

Hormônio à flor da pele vai sentir o que é ser querida

Dificilmente será ferida

Ela é inteligente e não vai ser preterida

Denise possui perfil de boneca e jamais foi vendida

Agora adulta deve vigiar a perseguida

O sorriso estampado no rosto é sempre uma mordida

Olhamos para ela e pensamos o que é a vida

Encontramos um tesouro e sofremos na despedida

Denise é a favorita

Uma verdadeira senhorita

Naquela noite, em torno dela, a terra gravita

Para o seu dia, apareceu até o eremita

Ela é uma menina de ouro que o mundo necessita.

Lúcio Alves de Barros (11 de setembro de 2008)