PARA AS DAMAS

Para as belas de todos nós

Não se preocupem,

Não há “gostosinha” que ganhe da dama

Mesmo sendo a beleza fundamental,

Ser tão bela

Nem sempre rima

Com a beleza do ser

A dama no sentir e viver,

Em qualquer qualificação

Há beleza de ser.

Delicada e de porte fino.

Rica, pobre, jovem, adulta,

Idosa, recatada, esquisita.

De cor, Incolor.

Suavidade de ser por assim ser

Tão bela e palpável

Tão forte e intangível

Com um sorriso faz sua alma

E esconde seu labirinto pessoal

Num choro desaba

Como criança só

Mas com uma atitude

Belamente firme

Dá força ao que (e quem) é bruto.

É canção em movimento

É calmaria do furacão

É flor em meio ao jardim

E se possível ate no pântano.

Cuidado e presença tão finas

Gentilmente graciosa

Ate quando descontrolada.

Bela porcelana que Deus criou

És pra mim e os demais,

Neste texto, que no final rimou,

Beleza sem fim

Nas minhas pobres palavras

O meu juvenil espírito

Sempre inspirou.

Aluísio Bórden
Enviado por Aluísio Bórden em 30/01/2009
Código do texto: T1413235
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