PARA AS DAMAS
Para as belas de todos nós
Não se preocupem,
Não há “gostosinha” que ganhe da dama
Mesmo sendo a beleza fundamental,
Ser tão bela
Nem sempre rima
Com a beleza do ser
A dama no sentir e viver,
Em qualquer qualificação
Há beleza de ser.
Delicada e de porte fino.
Rica, pobre, jovem, adulta,
Idosa, recatada, esquisita.
De cor, Incolor.
Suavidade de ser por assim ser
Tão bela e palpável
Tão forte e intangível
Com um sorriso faz sua alma
E esconde seu labirinto pessoal
Num choro desaba
Como criança só
Mas com uma atitude
Belamente firme
Dá força ao que (e quem) é bruto.
É canção em movimento
É calmaria do furacão
É flor em meio ao jardim
E se possível ate no pântano.
Cuidado e presença tão finas
Gentilmente graciosa
Ate quando descontrolada.
Bela porcelana que Deus criou
És pra mim e os demais,
Neste texto, que no final rimou,
Beleza sem fim
Nas minhas pobres palavras
O meu juvenil espírito
Sempre inspirou.