À minha mãe Lucila

...mãe!
Assim eu te chamava! Nunca te chamei "mainha" como é o costume nosso aqui na Bahia.Os meus filhos todos me chamam mainha exceto Adelina (Di), que deve estar perto de ti neste momento embelezando os céus à noite com o brilho que lhe é peculiar. Não vou recordar aqui toda a felicidade por ter sido a tua filha nesta existência. Não foste nenhuma douta nem uma figura sexy e bela, mas foste MÃE! Estiveste presente em todos os momentos que necessitamos de ti.Hoje,véspera do dia a ti dedicado, um turbilhão de pensamentos perpassa a minha mente e um em particular mostrou-me a grandeza de Deus. Quando minha Di se foi após aquele trágico acidente de automóvel  no ano de 2000, na flor da juventude, vinte e nove aninhos, no início da sua profissão de enfermeira que ela tanto amava; no auge da minha dor eu  monologava: -"se ao menos mãe estivesse aqui"!! Sim, eu desejava a tua presença para me confortar já que o pai dela também já tinha partido e o meu também.Hoje eu vejo o quanto Deus foi bom para comigo e para a nossa Di. Vocês se foram antes para recebê-la com o amor que lhes retrata. Sei que cuidaste bem dela nos seus primeiros momentos de adaptação à nova vida,  e que ainda  a cuidas como cuidaste de nós,teus filhos.Obrigada mãe por tudo que fizeste por mim e para mim e que nem sempre te fui reconhecida. Nas noites estreladas, olhando o céu, fico a imaginar qual delas reflete a tua presença.Te sinto agora perto de mim e as minhas lágrimas são de emoção e saudade.Beijo a tua essência desejando-te a mais profunda paz!


bjs,soninha

 
Sônia Maria Cidreira de Farias
Enviado por Sônia Maria Cidreira de Farias em 09/05/2009
Reeditado em 17/04/2016
Código do texto: T1584432
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