DOIS ANOS DE AMOR PARTILHADO

Se alguma coisa, em algum momento,

pude supor, no supor, que te supunha,

por te supor, sem nem te conhecer,

é porque, mais do que te supor, certeza já

havia e nem duvidas, em mim cabia,

de que eras tu, aquela, que sempre desejei.

Perfeitos desconhecidos, um do outro,

não pude deixar, de evitar e de ver, o que,

apenas, a meus olhos, alcançar, era então

permitido. Como se, por uma qualquer

razão, na minha memória, tua presença,

jamais, se houvera apagado, no ir da vida.

E ali estavas tu a meu lado, porque te fui

buscar, a tempos já havidos, por nós pois

já vividos, e que, minha lembrança, de

outros tempos, resolveu resgatar, em seu

intuito, de renovar, um amor, de há muito

(quando, não lembro), concebido.

Disse-te, que tu serias, a primeira, de entre

todos, quem por mim, viria a ser a escolhida,

quando, sem que o soubesses, eras tu, tudo

o que eu queria.

E no nosso segundo dia, tímido como nunca,

perguntei-te, se comigo, querias namorar.

E para minha satisfação, «sim», foi a palavra.

E desde aí, crescemos e aprendemos, um,

com o outro. Um fruto, que foi amadurecendo,

quer chuva viesse, quer sol, fizesse. Mas do

namoro, que sempre cuidamos, esse é eterno,

lembrando, aqui, o seu segundo aniversário.

Jorge Humberto

05/06/09

para Nanci Laurino & Jorge Humberto

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 06/06/2009
Código do texto: T1635073
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