Waldete ; minha esposa . . .

Quatro décadas já se foram, cinco ou seis irão passar,

Com ela aprendi, vive, estive a caminhar.

Os tempos se passaram e nada tenho a reclamar,

Começaria tudo de novo, o mesmo passo iria dar.

Seu rosto lindo ainda é o mesmo, seu olhar vive a brilhar,

Suas mãos já calejadas, ainda afagam, ajudam a quem precisar.

Suas falas ditam amor, incentivam o amar,

Em silêncio reprime a dor,

Contempla a flor, vive a doutrinar.

Seu andar perene e firme sabe bem onde chegar,

Seus cabelos ainda soltos, nem o tempo ousou tirar,

O mesmo tempo tão bondoso que muito teve a ensinar,

Ensinar que tudo passa só o amor é sem findar.

Mãe autêntica, irmã melhor não há,

Filha meiga e atenciosa, sempre presente está,

Companheira inseparável como esta poucas há,

Mas de todas as qualidades a melhor é que vive a me amar.

Esposa, amiga, sempre pronta a ajudar,

Participa e até briga se algo lhe importunar,

E com jeito e alegria sempre busca solucionar,

Os momentos que lhe inspira para a vida transformar.

Eber Emanoel
Enviado por Eber Emanoel em 05/01/2010
Reeditado em 05/01/2010
Código do texto: T2012960