Sem festa.
Quem sou, quem és, quem somos, todos nós...nascidos...crescidos...
e vividos demais.
Quem sabe, no auge da dor, ou da morte, sejamos com sorte, alguém que restou.
Quem sabe, se a vida nos mostra a verdade...escondida debaixo de seu tapete voador...
Aí ...nesse instante de mágica descoberta: A paz e o amor nos seja a coberta...que aqueça a alma esquecida da festa...
Que festa? Não hove a festa, a festa no Ceu, onde o cágado se esburrachou todinho...sem asas...
Que festa? aquela onde eu, fiz mais um ano, e agora, nem tenho o pêssego, ou o bolo do pai, ou da tia...que acalentavam meu sopro voraz....apagando as velinhas, com coração mais audaz...
Que festa...Sem festa, eu sigo no dia quatorze, um momento bem torpe...sem vela e sem pai.