Morre Millôr Fernandes (1923-2012)
Algumas frases dele:
A gente tem que experimentar de tudo. Desde que seja de graça e não doa muito.
Anatomia é uma coisa que os homens também têm, mas que, nas mulheres, fica muito melhor.
Beber é mal. Mas é muito bom.
Calúnia na internet a gente tem que espalhar logo, porque sempre é mentira.
Chama-se de herói o cara que não teve tempo de fugir.
Como são admiráveis as pessoas que não conhecemos muito bem.
Em agosto, nas noites de frio, a pobreza entra pelos buracos da roupa.
Eu sei sempre do que é que estou falando. Tirando isso não sei mais nada.
Eu também não sou um homem livre. Mas muito poucos estiveram tão perto.
Idade da razão é quando a gente faz as maiores besteiras sem ficar preocupado.
Infelicidade: Nascer com talento melódico numa época em que o pessoal só se interessa por percussão.
Mordomia é ter tudo que o dinheiro - do contribuinte - pode comprar.
Nunca conheci ninguém podre de rico. Mas já vi milhares de pessoas podres de podre.
Nunca tantos deveram tanto a tão porcos.
O aumento da canalhice é o resultado da má distribuição de renda.
O capitalismo não perde por esperar. Em geral ganha 6% ao mês.
O homem é o único animal que ri. E é rindo que ele mostra o animal que é.
O preço da fidelidade é a eterna vigilância.
Quem confunde liberdade de pensamento com liberdade é porque nunca pensou em nada.
Repito, mais uma vez: supremo eu só conheço o de frango.
Só louco rasga dinheiro? Bobagem. Nem louco rasga dinheiro. Experimente jogar uma nota de cinquenta reais (ou mesmo de um!) num pátio de insanos. A briga vai ser feia.
Toda lei é boa desde que seja usada legalmente.
Todo homem nasce original e morre plágio.