Um dia de Vinho (ou Divino)

Um dia de vinho!

A separação das partes

O prenúncio do acontecer

O encontro não marcado

Um novo amanhecer

Qual das partes é melhor

Fique com o bagaço da casca

Água ardente vai se fazer

Guarde o perfume do líquido

O desejado “buquet”

Por isso, é preciso, antes de qualquer coisa, observar a cor de vinho, para determinar se ele tem ou não clareza e vivacidade; gire a taça para libertar os aromas e descubra-os com o olfato e tome um pequeno gole de vinho e deixe-o algum tempo na sua boca para encontrar seus sabores.

O vinho deve ser servido na taça, menos de metade da sua capacidade total, de modo a permitir o movimento circular e com isso garantir a libertação dos aromas.

É necessário ter em conta que, a temperatura ideal para o vinho é de 16 a 18º C para os tintos e de 5 a 8 º C para os brancos.

Como vinho

Observe minha cor

Liberte meus aromas

Sinta meu cheiro

Beije-me mansa e demoradamente

Sinta minha temperatura

Sirva-se

Um dia de vinho!

Um dia “divino” pra você.

Hoje, olhando fotos antigas, encontrei algumas de Carrazeda de Ansiães que é uma vila portuguesa, pertencente ao Distrito de Bragança, Região Norte e subregião do Douro, onde nasceu meu pai. Escrevi esse texto em sua homenagem porque nunca em minha vida vi alguém beber vinho como ele. Parecia que ele estava provando o fruto de um árduo trabalho elaborado com muito amor depois de anos adormecido.

Pai! Você está vivo aqui dentro de mim, um dia vamos nos encontrar e será meu novamente seu colo

Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 17/06/2012
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