ADEUS, VOVÓ CLÉLIA, MINHA QUERIDA!

Você hoje partiu para as moradas do Pai. Ainda não sei onde, mas com toda certeza será para um lugar de paz, de felicidade, de amor, pois você fez por merecer.
Vózinha, querida, por todas as risadas que você me fez dar;
Por todas as danças que você me ensinou (até o charleston);
Por todas as histórias que você me contou;
Por todos os conselhos e carinho que me deste, hoje meu dia está mais triste. Você se foi e eu sei que minha saudade vai doer muito. Sempre fui sua fã e sei que voce também me amava. Muitas provas disso você me deu...      Ai, como dói!
Atualmente te imito, também criando historinhas.
Meu vovô era compositor e você a contadora de histórias... Que dupla!
Ganhei meu segundo nome em sua homenagem: CLÉLIA. 
É...Chamo-me Amália Clélia Klopper, com muito orgulho. Trago comigo o nome de duas avós. Uma, a paterna, eu não conheci, mas você...
Ah! você era uma alegria em minha vida, principalmente na minha infância.
Minha querida e doce madrinha, meu coração está pequeno demais...Estou sentindo um aperto e um nó na garganta que nem sei dizer o tamanho de minha dor.
Segure na mão de Deus e vá, querida madrinha e amada vovó.
Perdoe-me por algo de errado que eu possa ter feito a você, mas saiba que te amo do fundo do meu coração e te amarei até a eternidade...
Seu apelido era Lalá e eu só tenho a lhe dizer: ADEUS e até um dia! Beijos para o vovô!
Você disse, após o passamento do vovô, que nunca mais se casaria e que quando chegasse lá em cima você se casaria com ele novamente. Como o amor de vocês foi tão sublime e bonito, sei que Deus lhes concederá a honra do reencontro.
Vai, vovó... Vá com Deus e que os santos de sua devoção e os anjos sagrados conduzam sua caminhada.
Beijos de sua primeira neta. Até lá, vó Lalá!
Amália Clélia Klopper

p.s: Hoje sou conhecida como MEG KLOPPER,

Niterói, 19 de março de 2007.