Menina Mariângela

Uma homenagem linda que recebi!
Quero registrá-la aqui, e junto meu coração!
“Amei Mary Rezende”!

Menina Mariângela
Nos versos que faz, seu vôo é alto,
Tão longe deste mundo previsível, descalça sem salto.

A encantar se dedica, não por hipocrisia,
É que seus pensamentos se convertem em sublime poesia.

Mariângela, onde estás? Esta aqui no meu cantinho,
Mariângela, doce é você que aqui me trouxe com carinho.

Seus dedos estarão dormindo?
Ou estão correndo livres, preenchendo lacunas com o que está sentindo?

Às vezes é mulher que seduz,
Com inteligência tamanha, em meio tanto cinza, é pura luz.

Mas...
Também é peralta menina,
Que com seu riso tão doce tenta encobrir o quanto é traquina.

Tão jovem, tão bela, tão minha tia sem ser.
Sou sua sobrinha por que quero Shakespeare já brincava de ser ou não ser...

Sua missão é tão grande, psico-poetisa, menina-mulher.
Não sei se me encanto com seus versos ou com tudo que disser.

Conhece o arco-íris? Em relação a você é tão sem cor...
Nele existem sete cores e em você todas decoradas com florzinhas de amor...

Linda, menina, é assim que eu a vejo.
E neste coração tão bom deposito um carinhoso beijo.
Mary Rezende
Publicado no Recanto das Letras em 02/01/2007
Código do texto: T334336