Quem já perdeu um bichinho de estimação compreenderá melhor a dimensão da minha tristeza.
     Há quase um ano no caminho de volta do trabalho, recebi um telefonema e soube que uma surpresinha me aguardava em casa: “Mãe, é só até conseguir um outro lugar, alguém para adotá-lo!”
     Quando vi aquele pretinho mais lindo do mundo eu me apaixonei na hora. Tão fofinho quanto sapeca e folgado. Carismático, gostava de gente, de estar junto. Nunca vi um gato tão de boa, de bem com a vida.
     Seu nome? Ariel, mas os apelidos vieram naturalmente, Neguinho, Zé Pretinho, Negão, Gato gaiato...
     Como é difícil agora ficar sem este gatinho amado! Que dor no coração!
     Bichinho puro e inocente, viveu somente para cumprir o destino de nos transmitir afeto e de nos alegrar. Apesar do mundo, apesar da brutalidade lá fora.
     Como as flores do jardim onde ele está agora, o manacá, os gerânios, a primavera, os lírios...florescem e cumprem o destino de encantar...Indiferentes à confusão humana, àqueles que perdem o precioso tempo, deixando de cumprir o seu destino, de buscar a sabedoria para viver com mais Amor e Paz.
Isabel Campos
Enviado por Isabel Campos em 17/05/2015
Reeditado em 19/05/2015
Código do texto: T5244518
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