PAI
(Sócrates Di Lima)

Pai, não tem as mesmas dores de mãe,
Mas, tem as mesmas dores de ser pai,
Um elo eterno que sobrepõe,
Um eterno amor, que nunca se esvai.

Pai, que é pai,
Sabe ser o que Deus fez com tanto valor,
Mãe é certeza, mas, o pai também se sai,
O melhor, quando sabe ser pai com todo seu amor.

Bendito é o filho(a) que ama seu pai,
E sabe respeita-lo e se ver nele,sem exceção,
Pois, o pai é como a mãe  uma marca que nunca sai,
E nem perde espaço em seu coração.

Tem filho que judia e mata, ingrato,
Como tem pai bandido e inimigo,
Não importa, é fato,
O que importa é o pai amigo.

Assim, pelo que vejo, na escrita que leio,
Um elo de amor eterno e de vigilia,
E como filha a-quem-de- todo anseio,
Louva-o em amor e a  poseia auxilia.

Meu pai já foi embora,
Mas, cumpriu a sua missão,
Provavelmente está com a minha mãe agora,
Só Deus sabe, em outra dimensão.

E assim, sempre a saudade me pega,
Nas lembranças de minha mãe e pai,
Hoje sou pai, e seu legado minh'alma carrega,
E como filho, esse amor, ainda, é vivo e não se vai.
Pai!
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 05/06/2015
Reeditado em 05/06/2015
Código do texto: T5267028
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