DIA DOS PAIS

DIA DOS PAIS

Fernando Alberto Salinas Couto

Temos, sempre, dia das crianças

pleno de alegrias e comemorado

com as mais incríveis esperanças,

pelos pais, nelas tendo depositado;

fruto do amor mais forte e puro

que sonha maravilhas para o futuro.

Temos dia das mães, deslumbrante

e um dos mais badalados do ano,

pois nele salda-se a mulher presente

em todos momentos do ser humano,

eis que delas nascem todas as vidas,

tornando-as, infinitamente, queridas.

Mas, todos os dias, acompanhando,

com imensurável dedicação, amor

e até com a própria vida entregando,

está a figura do pai que tem seu valor,

muitas vezes, pela maioria, esquecido

e outras, por alguns corações, banido.

Eis que, a quatro mil anos, na Babilônia,

o jovem Elmesu, com carinho moldaria,

em argila, o que seria o primeiro cartão,

desejando tudo que houvesse de bom

e sentia, naquele seu generoso coração

pelo seu pai, famoso rei, Nabucodonosor,

reconhecendo todo seu imenso valor,

criando, segundo a mitologia, o dia dos pais.

Dia que, mais tarde, a Igreja Católica,

mais uma vez, justificando-se na santa-fé,

uniria, com razão e de forma simbólica,

a um dia que também louvaria São José.

Hoje, o comércio observa com alegria

e com os olhos voltados à outro fim,

toda importância que dão à esse dia

em que recordam o Jacó do bandolim.

De Fábio Júnior, cantam aquela canção

que atinge os corações, com emoção.

Homenagens, justas e muito merecidas,

para um homem de inegável amor

e aptidões que mostramos reconhecidas,

chamando de Pai ao nosso sublime Criador.

RJ – 08/08/15

Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 09/08/2015
Código do texto: T5340233
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