Meu sobrinho é porreta demais.
 
Descolado, inteligente, solidário, divertido, carrega várias qualidades que cativam, dá gosto observar.
 
Poderia ter sido diferente, pois cresceu vendo os pais separados.
Felizmente não pisou caminhos rebeldes, soube se encontrar e virou um jovem-adulto admirável.
 
Decide onde vai, fugindo dos palpites que metas vazias habituais tanto sugerem obedecer.
Hoje está casado, possui o incentivo bem lúcido e carinhoso de uma mocinha muito bacana.
 
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Claro que o considero um “menino”, mas vou explicar essa afirmação.
Ele ainda não somou 28 primaveras, deixa a maioria que repete sua idade necessitando abandonar ideias e ações previsíveis.
Entretanto revela as certezas inabaláveis que sempre exibimos nesse período, motivando presunções reflexivas.
 
Por exemplo, avaliará uma decisão que contradita sólidas convicções como burrice.
Seria prudente discordar, talvez não compreender, contudo exagera, correndo o risco de errar feio, ofertando palavras tão rudes.
 
Nada que cause censura, provará o gentil tempo tirando pensamentos radicais e propondo tolerar.
 
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Quis ressaltar o enorme afeto escrevendo um texto.
Desse jeito permito que nossas praias literárias tragam doces ondas anunciando o quanto estimo Wendel.
 
Agora peço bastante dizer o coração
Um verso, radiante prazer, a emoção
Amor inspira, coloriu, aquece contigo
 Você respira, adquiriu. Merece, amigo!

 
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Ilmar
Enviado por Ilmar em 19/04/2017
Reeditado em 22/04/2017
Código do texto: T5974879
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