São Paulo, bem-amada... Em ti nasci, moro, nunca estou



 
           Amanhã, 25 de janeiro, é teu aniversário, amada minha.
           Em ti nasci, em ti moro desde sempre, em ti, em teus espaços, (para além dos vislumbrados desta janela) jamais estou, há muito, muito tempo. 
        São Paulo: Apesar das tuas faces difíceis, cruéis, eu te amo, como amei, como tenho amado os homens do meu amor, com suas faces difíceis, também.
       Querida cidade: Tu tens todas as faces em ti... Todas as faces... Vivendo em ti sem jamais poder estar realmente em ti, muito da minha Saudade de tudo e de mim é Saudade de ti.
 




Algumas, poucas, imagens de ti...


Sampa, da minha janela: Paineira, ser da e na minha alma.











 


 
Não vou mostrar tuas faces sombrias, salvo uma delas.  Escapismo? Que o seja... Que o seja...


 
Cidade querida, com boa parte de seus espaços verdes interditados, pela ameaça da febre amarela... Que tristeza, minha amada! Que tristeza! A face sombria que nos ameaça também em outras cidades e Estados.
Como isso é possível... Já são tantas as ameaças!
 


















'Minha' paineira vista por trás das 'grades' de segurança do prédio onde moro.