DIA INTERNACIONAL DA MULHER

“Queriam que ELA fosse do LAR, mas era do LER... com essa liberdade, ELA era de onde quisesse SER".

Toda dominação pessoal, psicológica, social e institucional com relação à mulher pode ser justificada, com algumas exceções, como por exemplo, as diferenças físico-corporais dos homens.

É bem posto quando se diz - "os homens são de marte, as mulheres são de vênus", pois realmente há muitas diferenças para além da anatomia; e mediante isso, a mulher tem muito o que aprender para contornar o mundo imaginário do homem que, por valores retrógrados, percebe-se numa posição de poder sobre a mulher.

A mulher precisa buscar seu horizonte, para se defender de certos "prisões mentais", que por machismo, possam lhes afetar o corpo e a alma. A exemplo disso, temos o Espírito Santo como o Estado brasileiro com a maior estatística de feminicídio.

O maior antídoto para essa defesa é o exercício do direito de ser e estar MULHER! Para tanto é preciso que essa mulher busque a sua dignidade, defenda sua postura, através de boas leituras, comportamento ético-moral e exercício de cidadania. Num relacionamento, a mulher NUNCA deve se submeter. Para isso, ela precisa, em primeiro plano, apaixonar-se por si , para a seguir buscar uma pessoa para compartilhar a vida, criar laços afetivos e/ou familiares.

A mulher deve ter sempre seu espaço confortável dentro da relação. Esse espaço pode ser identificado como LIBERDADE. Se não houver livre arbítrio, nesse contexto, busque desvencilhar-se, pois o relacionamento está fadado ao fracasso, talvez por faltar o necessário zelo, a empatia e a elegância de saber admirar e evidenciar as qualidades do outro.

Existem casos em que, normalmente, o homem chega com aquela recorrente frase: "Preciso de um tempo para pensar". Aí o mundo se desaba para a figura feminina despreparada e que, acorrentada pela insegurança, implora: "Por favor, não se vá"!

Neste caso, quando tudo já está desmoronado, a melhor medida é deixar ir...

A mulher que conhece a liberdade, concorda e, por mais que sofra, mantém a serenidade e, até se oferecer para ajudá-lo a fazer as malas, porque a pessoa com boa auto- estima, se ama, não se submete a alguém que a ignore e/ou tenta sair pela tangente, com desarticulado s argumentos. Ela se respeita e respeita a decisão do parceiro. Não perde o equilíbrio, e permanece no controle da situação. Só pessoa felizes, seguras e que revisita sempre seus valores pessoais, encanta o companheiro e assim, reaviva o relacionamento num passe de brinde a si e ao outro.

Nos relacionamentos costuma-se perceber que de alguma forma, um testa o outro; e para defesa de tais efeitos, devemos sempre nos equilibrar no equacionado tripé de pertinentes atitudes:

Amor - Respeito - Liberdade

O amor só sobrevive no exercício da liberdade, que traz no seu contexto o

espaço apropriado para mensurar o respeito, que justifica o verdadeiro amor. Quem não é livre, é escravo da sua própria natureza. Então, seja livre para amar!

"Onde não puderes amar, não te demores".

Mariene Cardoso Santos

Praia de Itapoã - Vila Velha/ES

08/03/2018 (quinta-feira)