Saudades eternas

São tantas lembranças boas.

De um tempo que não volta mais, apenas lembranças.

Todas as vezes que ia pra fazenda, nos fins de semana, ou ferias, costumava sentar na bancada do alpendre, com o meu avô.

Jogávamos dama.

Ele me fazia perguntas, pra saber como estava meu desenvolvimento. Quando eu não sabia responder, ele me ensinava .

Quando ele estava atendendo no armazém , eu sentava em sua cadeira de balanço e folheava uma revista, fingindo saber ler.

Agora, quando chegavam minhas primas, disputávamos sua atenção, logo o senhor distribuía uma balinha pra cada uma, era uma festa,

Principalmente, quando o senhor ligava a radiola, e colocava as músicas que mais gostávamos de dançar.

Quantas alegrias o senhor nos proporcionou.

Obrigada avozinho! por ter sido o pai que nunca tive.

Saudades eternas.

Te amo!