Amazônia

Ouro verde, manto sagrado da humanidade
Terra do Pirarucu, tambaqui, tucunaré, cupuaçu, açaí ...
O amanhecer majestoso, avermelhado, fica mais gostoso na cidade
Manhã com gosto de tapioca, queijo coalho, tucumã,
Um xcaboclinho delicioso recheado com pacovã
O entardecer triunfa na Ponta Negra com o tacacá ao tucupi.
Berço esplêndido da vida, tudo emana fertilidade
O sol imperioso é ardente como murupi
Beleza natural, retumbante, celeiro da biodiversidade.


Às margens do Rio, o boto rosa colore o Negro com as suas aparições,
Da proa, o negro céu se alonga sob o mirante
Na aldeia, o pajé, José perpetua a história dos Desanos,
Seus costumes e crenças nas reflexões
No tráfego até a aldeia não há acidentes
Há vilas navegantes, palafitas
Vida simples, crianças contentes
Estrelas brilham nas ondas espumantes
Eternizam a sua beleza no encontro com o Solimões
Nesse encontro, as borboletas sobreviventes sobrevoam a travessia da graça.

É a vida...uma corrida pela sobrevivência, magia, emoção, encantamentos e recordações!

Manaus / julho de 2018
ValPeçanha
Enviado por ValPeçanha em 06/08/2018
Reeditado em 12/12/2020
Código do texto: T6411472
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