José de Sousa Saramago


José de Souza Saramago, nasceu Aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro de 1922, se bem que o registro oficial mencione como data de nascimento o dia 18. Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele não havia ainda completado dois anos. A maior parte da sua vida decorreu, portanto, na capital, embora até aos primeiros anos da idade adulta fossem numerosas, e por vezes prolongadas, as suas estadas na aldeia natal.

PEQUENA BIBLIOGRAFIA CRONOLÓGICA e alguns fatos importantes:

1947 – ‘Terra do Pecado`;
1966- “POEMAS IMPOSSÌVEIS”- Diário de notícias;
1969 – Partido comunist;a
1975 – Passa a viver de traduções e literatura;
1979- Levantado do Chão;
1984 - O Ano da Morte de Ricardo Reis;
1995 - Ensaio sobre a cegueira - o Prêmio Camões - uma joia que virou filme;
1998- o Prêmio Nobel de Literatura;
1991 – Evangelho segundo Jesus Cristo;
1992– Evangelho...censurada pelo governo português e considerada ofensiva à igreja católica;
2005 -As Intermitências da Morte;
2010 - 18 de junho faleceu aos 86 anos.
Fundação Saramago - Árvore trazida de Azinhaga, placa com uma frase retirada de sua obra ‘Memorial do Convento’: “Mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia”.
‘O Evangelho segundo Jesus Cristo’, ‘Ensaio sobre a cegueira’, ‘A jangada de pedra’, ‘A viagem do elefante’. Saramago conquistou em 1995 o Prêmio Camões e em 1998, o Prêmio Nobel de Literatura.

Frases mais populares em Portugal:
“Se eu tivesse morrido antes de eu conhecer a Pilar, eu tinha morrido muito mais velho do que aquilo que sou".

“Se caio e aqui me mato acabou-se, não farei mais livros”.

"A responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam"

“Mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia”.

“Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia mais.”

Pontuação:
“A mulher não respondeu logo, olhava-o, por sua vez, como se o avaliasse, a pessoa que era, que de dinheiros bem se via que não estava provido o pobre moço, e por fim disse, Guarda-me na tua lembrança, nada mais, e Jesus, Não esquecerei a tua bondade, e depois, enchendo-se de ânimo, Nem te esquecerei a ti, Porquê, sorriu a mulher, Porque és bela, Não me conheceste no tempo da minha beleza, Conheço-te na beleza desta hora. O sorriso dela esmoreceu, extinguiu-se, Sabes quem sou, o que faço, de que vivo, Sei, Não tiveste mais que olhar para mim e ficaste a saber tudo, Não sei nada, Que sou prostituta, Isso sei, Que me deito com homens por dinheiro, Sim, Então é o que eu digo, sabes tudo de mim, Sei só isso.”






Processo


As palavras mais simples, mais comuns,
As de trazer por casa e dar de troco,
Em língua doutro mundo se convertem:
Basta que, de sol, os olhos do poeta,
Rasando, as iluminem.
Silvinhapoeta
Enviado por Silvinhapoeta em 13/11/2018
Código do texto: T6502182
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