Espelho da Alma

Pois é, acordei pensando nele porque faz 1 ano que morreu. Prefiro a palavra “morreu” porque internalizo fortemente a finitude e me rendo a ela passivamente.

Só me lembro dele com sorrisos porque brincávamos muito . Nosso convívio foi de muita alegria porque só nós sabíamos que não havia limites para voltarmos no tempo. Vivíamos a magia da infância . Era assim e não se apagará jamais. Até então ele me via aquela criança travessa das caçadas pelo mato, dos piques-esconde aos piques-bandeira, dos pés descalços e dos desafios que nos lançava sem medos . Éramos cúmplices para todas essas aventuras. Essa força mútua que nos enchia de sonhos e de otimismos nos capacitou para a vida. Vencemos muitos obstáculos e fez com que a maioria dos projetos se tornasse realidade . No final das contas fomos imensamente felizes. Ficamos quites com a alegria de viver e ter vivido. Perdas? Fomos sempre ganhadores nessa vida lúdica do perde - ganha. Valeu a pena estar sempre a seu lado, meu irmão Rodolfo

Eliane Thompson
Enviado por Eliane Thompson em 14/11/2018
Reeditado em 14/12/2018
Código do texto: T6502785
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