VIGA MESTRA
Ao meu Tio Anchieta
Im Memoriam
Transpõe, em passos trôpegos, a cruel muralha
E explora o amplo prado, ebúrneo e misterioso
Rumo ao espaço etéreo, vasto e majestoso
O infante que tombou no campo de batalha.
O toque de silêncio denuncia a ida
Do indômito guerreiro aos páramos da glória
Que lacrou seu legado em cada vã memória
Dos que lhe emolduraram tão gloriosa vida.
A certeza do reencontro é o que conforta
A quem crê que ao cruzar a derradeira porta
Um gênio o abraçará, sorrindo e em tom faceiro
Lhe afagará, cochichando com lealdade:
- "Que bom que a mim vieste, estava com saudade
Do meu antigo amor e eterno companheiro..."
Ao meu Tio Anchieta
Im Memoriam
Transpõe, em passos trôpegos, a cruel muralha
E explora o amplo prado, ebúrneo e misterioso
Rumo ao espaço etéreo, vasto e majestoso
O infante que tombou no campo de batalha.
O toque de silêncio denuncia a ida
Do indômito guerreiro aos páramos da glória
Que lacrou seu legado em cada vã memória
Dos que lhe emolduraram tão gloriosa vida.
A certeza do reencontro é o que conforta
A quem crê que ao cruzar a derradeira porta
Um gênio o abraçará, sorrindo e em tom faceiro
Lhe afagará, cochichando com lealdade:
- "Que bom que a mim vieste, estava com saudade
Do meu antigo amor e eterno companheiro..."