A MENINA E O ALTO DA ESTAÇÃO

A MENINA E O ALTO DA ESTAÇÃO

Nascida em terras de engenho,

menina doce e calma, se revela,

a tez rosada na sua branca pele, destacava-se,

gostava de brincar ciranda, quando criança,

guarda boas lembranças da sua infância,

no imponente cruzeiro lá do Alto da estação.

Menina ainda, mudou-se para o bairro Areia Branca,

terra dos avós, não se acostumou muito bem,

mas estava feito, não tinha desdém que desse jeito,

para ir à escola, ia de jumento, era divertido no começo,

a ficha não caia, não querendo acreditar no que via,

era tudo diferente de quando vivia lá no Alto da estação.

A menina, moça formou-se, magricela como sempre fora,

sem esquecer a antiga casa, onde morou, os amigos, o trem,

nunca se acostumou àquela terra estranha, onde morava agora,

tudo era muito distante, não via gente como o de costume,

sitio arborizado, um jardim no oitão da casa, frutas abundantes,

mas era tudo diferente do vivido antigamente lá no Alto da estação.

O tempo passou a correr, a menina, de moça se tornou mulher,

formou família não tão grande quanto a de seus pais,

se pôs a escrever tempos atrás, virou poetisa do nada,

em seus contos, poesias e prosas, denota em seus versos,

uma grande saudade da sua terra natal, lembranças guarda

de tudo que viveu quando criança, lá no Alto da estação.

ALTO DA ESTAÇÃO - BAIRRO DA CIDADE CANGUARETAMA/RN

(onde nasci)

Neide Rodrigues, poetisa potiguar, em 17/07/2019 às 13:57h

NeideRodriguesPoetisaPotiguar
Enviado por NeideRodriguesPoetisaPotiguar em 17/07/2019
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