À MITSUE

Um dia eu estava vagando pelas ruas da liberdade, um bairro de São Paulo, e sentei-me num banco de praça, eu estava triste, melancólico...E um senhora chamada Mitsue, aproximou-se elegantemente e começou a conversar, eu particularmente não compreendia muito o sotaque dela, mas eu pude compreender o que ela queria me dizer, depois eu me familiarizei. Bom, eu estava sem emprego, sem dinheiro, morando da baixada do Glicério, sem nada conhecer, pode ser? Pode! Naquela época eu não voltaria para o nordeste, eu estava adorando São Paulo, pessoas muito gentis para comigo estavam, por que eu voltaria? Só estava triste...Lembro-me que procurava um Templo Budista. Pois bem, essa maravilhosa senhora aproximou-se, fez perguntas, me levou para o Templo Budista, ficava entre liberdade e Aclimação, deu-me seu telefone, depois, foi embora...

Telefonei para ela, curioso, ela havia sido muito boa comigo! Ela me chamou, conversamos, depois ela arrumou um emprego para mim, me deu alimentação, caridosa, ensinou-me a viver em São Paulo sem nenhuma má intensão. Eu nunca ei de esquecer o que Mitsue fez por mim. Por outro lado, ela telefonou para meu pai e fui morar na Rua Taguá, numa linda e charmosa casa, pequenina, e fiquei muito feliz!

Essa homenagem que presto para essa senhora de grande coração, é para mostrar que há no mundo pessoas maravilhosas que nos proporciona alegria de viver. Findo esta mensagem pluralizando minha grande atenção de um nordestino arretado que sabe agradecer em mensagem aos que me deram oportunidades de caminhar nas ruas lindas desse país em sertões chamado São Paulo.

Ah, tenho muitas história para contar...

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 25/09/2019
Reeditado em 25/09/2019
Código do texto: T6753883
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