Francisco Victor Chagas — Capítulo, I
Por Nemilson Vieira (*)
O BERÇO:
Nasceram em cidades próximas: o meu pai em Crateús(CE), o seu Chagas na cidade do Crato(CE).
Trabalharam arduamente nos garimpos, negociaram ouro e pedras preciosas. Fizeram um percurso parecido nas suas andanças com as suas famílias, e finalizaram as suas carreiras em Campos Belos(GO).
Descansam dos seus trabalhos no Bem-Bom (campo santo da cidade), atual São João Batista.
GANHOU O MUNDO
Órfão dos pais muito cedo, o seu, Chagas depois de ajudar a criar os irmãos mais novos, ainda um Jovem duns vinte e cinco anos com muito sonhos e, um futuro inteiro pela frente ganhou o mundo numa aventura…
NO PIAUÍ
Ao ser achado o primeiro diamante em Gilbués, em 1947 e com a informação da descoberta desse garimpo inquietou o seu chagas.
"Nesse Período a exploração do diamante provocou acelerada imigração de todas as regiões do país principalmente garimpeiros..."
Por lá viveu e trabalhou muito, por um tempo somente.
Equilibrou as finanças talvez, mas precisava prosseguir um pouco mais, a outras paragens e rumou à pátria do poeta Gonçalves Dias, que, saudoso da "terrinha" expressou-se no poema, "Canção do Exílio", haver na sua terra "palmeiras onde canta o sabiá."
NO MARANHÃO
Havia de ser mesmo no Maranhão o lugar ideal a ese garimpeiro solitário bamburrar de verdade.
Assim como o diamante é encontrado nos veios de aluviões, nas profundas crateras encontrou o tesouro da sua vida (D. Otília Pereira Chagas), natural de Carolina, sul do Estado, chamada carinhosamente de Paraíso das Águas, cidade que cresceu às margens do Rio Tocantins.
*Nemilson Vieira de Morais
Acadêmico Literário
(11:01:21)
Nemilson Vieira de Morais
Enviado por Nemilson Vieira de Morais em 12/01/2021
Reeditado em 13/01/2021
Código do texto: T7158112
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