Até breve, amigo!

Esta foi uma homenagem preparada por todos(as) as(os) Catequistas da nossa Paróquia, em virtude da despedida do Seminarista Salvatoriano, José Carlos, realizada dia 9 de dezembro, no Sítio Pinheiro.

Em nome de todos, preparei e li esta singela homenagem ao nosso querido amigo:

Hoje é um dia especial para todos nós, dia em que nos reunimos para nos confraternizar e rememorar tudo de bom que fizemos no decorrer deste ano, mas não esquecendo os momentos de dificuldades, são esses momentos que nos engrandecem e nos mostram quão fomos fortes para superar os obstáculos surgidos no caminho, carregando a cada dia nossa cruz, sem jamais perder a esperança da vitória.

A vida, por ser uma dádiva de Deus, deve ser vivida em toda sua plenitude e neste ano que ora finda, só temos a agradecer e como agradecer: por nossa família, pelos nossos amigos, pelos nossos colegas de trabalho, pelos nossos vizinhos, pelos nossos catequizandos, enfim... por todos aqueles que cruzaram e cruzam diariamente nossa vida.

Queremos também agradecer, acima de tudo, a grata surpresa que nosso Deus nos proporcionou neste ano de 2007, que foi enviar ao nosso meio, uma pessoa especial, o Seminarista Salvatoriano José Carlos, cujo codinome é pronunciado com carinho por todos nós: ZEQUINHA.

Saiba, Zequinha, que você foi um presente que nosso Pai do Céu nos enviou, com zelo indescritível para o nosso meio, enviou para que você animasse nossa caminhada, para que você partilhasse um pouco do muito que tens em sabedoria, partilhasse sua vivência como servo de Deus, partilhasse não só seu projeto de vida, mas sobretudo o projeto do Reino.

Foram momentos gratificantes, onde pudemos sorrir, chorar, crescer, partilhar, andar juntos, unidos num mesmo ideal. Você foi nosso ombro amigo, ombro que jamais esqueceremos e que ficará marcado para sempre em nossa alma.

Você deixou uma sementinha plantada em nossos corações e iremos regá-la com todo amor para que os frutos sejam do mais puro sabor, você também foi sal em nosso meio, a fim de que pudéssemos também dar sabor à vida das nossas crianças, jovens e adultos da catequese, foi luz, iluminando a nossa vida com aqueles encontros de formações inesquecíveis, a fim de que nós também pudéssemos ser luz. Encontros estes que muito nos enriqueceram e nos elevaram como ser humano. O horário nada propício, mas quem tem amor a Deus, supera tempestade, frio, calor, supera, enfim, o quase esmorecimento daquelas tardes de quatorze horas, daqueles domingos maravilhosos e memoráveis.

Quem não lembra da nossa quadrilha? dos nossos lanches, muitos vezes escassos, mas que sabíamos partilhar e todos ficavam saciados? quem não lembra das descidas dos morros de volta pra casa, onde sorriamos lembrando de algo que se passara? Quem não lembra também do lanche na panificadora, onde fizemos uma verdadeira bagunça, parecíamos crianças, parece até que estávamos revivendo momentos da nossa infância. É, Zequinha, tudo isso compartilhamos com você.

Vamos seguindo amigo, tendo que nos acostumar com sua ausência Despedir-se de um amigo é despedir-se de nós mesmos.

É o arremate de uma história que terminou, mas terminou para um novo começo. A Palavra de Deus diz que tudo, debaixo do céu e da terra tem seu devido momento: momento de sorrir e chorar, momento de ficar triste e alegrar-se, momento de plantar e colher, momento de abraçar e de apartar, e agora, Zequinha, nós o abraçaremos, não com um abraço de despedida, mas um abraço com gosto de quero mais, um abraço de um breve retorno. E quando, um dia, você se sentir triste e desanimado na estrada da vida, sinta-se abraçado por todos nós, como leve uma brisa que o tocou suavemente.

RECEBA NOSSO CORDIAL ABRAÇO, UM FELIZ NATAL E ANO NOVO REPLETO DE GRANDES REALIZAÇÕES.

TE AMAMOS!

De todos que fazem a Catequese!

Coelho Neto, 09 de dezembro de 2007.