CASO DE CASERNA- De comandantes

DE COMANDANTES

Não poderíamos deixar de contar alguns causos de comandantes, estas figuras heróicas do Exército.

Começamos com o que acontecia naquela tradicional unidade de artilharia.

A quantidade de doenças venéreas aumentava dia a dia e o comandante começou uma campanha de esclarecimentos, desde os comandantes de Bateria, médicos, enfermeiros, com palestras e tudo mais. Por mais esclarecedoras que fossem não conseguiram minimizar o problema. Partiu então para esclarecimentos nas formaturas. E elas começaram a se alongar. Eram 20, 30 minutos e até uma hora de papo na formatura e a tropa ali agüentando firme. E um cabo da fanfarra , que tocava bumbo, começou a dormir em forma. Certo dia , a conversa ia longe.

“ .. e é isso, meus filhos, a doença avança e os nossos médicos fazem de tudo para impedi-los de ir ao baixo meretrício...”

“ ..... essa doença é uma calamidade.....”

“ ..... vocês são livres para o seu lazer depois do expediente e nada farei para impedi-los...”

“ ..... cada um deve cuidar de si.....”

“ .....mas cabe ao comandante orientá-los.....”

“ ...... vocês não devem ir nas casas do baixo meretrício. Aquelas mulheres transmitem doenças, são umas desclassificadas, umas ordinárias e quem vai lá também é um ORDINÁRIO ..”

Falou este última palavra tão alto , exaltando a sílaba NA, que , quase instantaneamente , o cabo do bumbo, meio dormindo, deu uma pancada no dito cujo acreditando haver recebido o comando de ORDINÁRIO MARCHE na formatura.

Outra aconteceu num quartel de cavalaria. É que o comandante chamou o encarregado do som na formatura para perguntar-lhe quem era o tal de ALONSO que ele chamava todo dia e esse sujeito não aparecia.

Explica-se: o sargento do som antes da formatura testava o som falando no microfone : ALÔ, SOM. ALÔ, SOM. ALÔ, SOM.ALÔ, SOM....