Esquisitices ....

Ela era enfermeira em um Posto de saúde da periferia. . Na hora de chamar os pacientes, era sempre um desespero. Tanta gente sofrida e amontoada, tanta conversa , lero-lero—um bando de quero-quero, tanto nome esquisito, meu Deus! E o difícil é que nunca sabia a pronúncia correta do nome do infeliz. Naquele dia estava afônica, sem microfone, tinha que gritar ainda mais para ser ouvida! Criou coragem e começou a chamada -- LeTÍSgo, chamou, Letísgo, voltou a chamar, nada.... ninguém se dignava a respondê-la. LETISGO da SILVA FERREIRA, GRITOU IMPACIENTEMENTE! A mãe, rispidamente, respondeu, não é "Le tís go " , é "Let’s Gou"!!! A enfermeira quase teve uma síncope, não sabia se ria ou chorava! – Chamou-a num canto reservado e, curiosa, perguntou – minha senhora, mas por que a senhora colocou este nome em seu filho? -- sabe, respondeu ela, orgulhosa – eu tava assistino um filme, e toda hora o artista bonitão dizia pro seu companhero, Lé tis gou—ai, achei tão lindo...

Este fato é verídico! Narrado por uma colega de trabalho de minha sobrinha—ainda bem que a lei hoje, (art. 56 da lei n° 6.015/73) permite a mudança do nome dos 18 aos 19 ou, a partir daí, mediante motivo juridicamente relevante!

Benvinda Palma

Bemtevi
Enviado por Bemtevi em 24/10/2009
Reeditado em 24/10/2009
Código do texto: T1884156
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