ENSANDECIDA

Encravo meus dedos em tuas carnes

E mordo teus lábios até sangrar

Sorvo de teu líquido quente a escorrer

Alimento-me com a vida que jorra em você

Encho minhas mãos com teus cabelos

E embriago-me com o cheiro que deles emana

Entorpeço minhas loucuras e minhas vilanias

No grito que ecoa pelas paredes