SILÊNCIO


Eis que nesta hora meu amor se cala,
fenece lento nas noites de fria ausência.
Na alma vazia um sonho de asa quebrada
quando o olhar pousa noutra existência.

Guardo em segredo suas palavras de amor...
Lembranças ardentes escorrem no suor da pele,
num caminho difuso, que agora é feito de dor
e entre as pausas, que a saudade nada revele!

Recordações suas bailam entre brancos espaços
e o silêncio se ressente, da falta de abraços!

01/11/2009







Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 07/11/2009
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