GOTAS DE DESENCANTO


De repente o azul do sonho no horizonte se escondeu,
grávidas nuvens em aluvião, enfim arrebentaram
e sobre meu corpo, uma só gota carmim escorreu...

Rolou lenta, doída, pela face sem disfarce... Tristonha
e só... Como o vento regelado nem seu afinado canto.
Corpo molhado, pele sem sons... A alma hoje não sonha!

Fico parada na chuva, pensativa... Não sei para onde ir,
hesito... Todo o desencanto do meu olhar iria me trair!



13/01/2009



Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 05/12/2009
Código do texto: T1961976