Orvalho da noite
 
Caindo pela noite, vens faceiro!
Batendo as pestanas sobre as flores,
E resfriando as águas das cascatas.
 
Suave qual a pluma solta ao vento.
Refresca o arvoredo dentre as matas,
Num orgasmo transcendente dos amores.
 
Depois, surgindo o sol no horizonte.
 
Retornas para a fonte donde vens.