A CRIA

Os versos-passarinhos rodopiam,

Em meio à madrugada, na cabeça

De algum poeta insone que os mereça.

Armado, de improviso lança a pena,

E no final se encanta com a cena

Ao vê-los deitadinhos no papel.

Assim vai adorando a sua cria

Querendo ver voar sua poesia.

* GRATO, BELÍSSIMA INTERAÇÃO:

Na madrugada, quando o sono falha,

certa que o amor é fogo de palha,

busco atiçar a minha inspiração

Escondo a cara em meu travesseiro

meu único e eterno companheiro

que ameniza a minha solidão.

O sol desponta ao raiar do dia...

Então eu dou vazão a minha cria!

(Milla Pereira)

Kid verso
Enviado por Kid verso em 28/07/2014
Reeditado em 03/08/2014
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