“SABOR DA LIBERDADE”.
          
 
 
Ah! Aquelas doces madrugadas!
Em que éramos inocentes...
Quando brincávamos de versos
Sobre grama verde enluarada;
Eu apertava a sua mão
Estávamos de pés no chão
E a fronte toda suada...
A fértil imaginação
Quando comigo brincava
Você alegre cantava
As doces rimas da canção!
Como era doce ser criança...
Como era linda a lua alva!
Era tão viva a esperança
E tão real a diversão!
À noite era tão extensa
E tão visível a diferença
Quando se fala o que pensa
Sem malícia e sem maldade...
Revivendo dias de outrora
Voando pela história afora
Quimera e muita saudade!
Mergulhado em pensamentos
Voando nas asas do vento
Com o sabor da liberdade;
Sonho, pois meu corpo é vivo,
Na alma o espírito ativo
Por toda eternidade!