ÂS TRÊS IRMÃS

Era uma vez...

Três meninas que moravam no interior com sua velha mãe. Uma se chamava bianca, a outra clara, e a terceira eduarda.

Certo dia, quando elas já estavam bem crescidas, sua mãe chamou-as e declarou:

- minhas filhas, você agora são mulheres decidi vender nossa fazenda, e dividir entre as três para que vcs sigam seus futuro, e eu irei morar com minha irmã mais nova .

E assim fez...

As três moças de posse de sua parte na venda partiram para cidade para construírem suas vidas, agora sem o auxilio e conselhos da mãe.

Na cidade as três tomaram rumos diferentes.

Bianca aluga um quitinete na favela, começa a levar uma vida fácil, se envolve em más companhias. Quando o dinheiro acaba, o que não demorou muito, é obrigada a mendigar pra sobreviver.

Clara aluga uma casa num bairro nobre, compra roupas e acessórios finos, e começa a viver de aparências, demonstrando ser o que não é. Logo não tem mais dinheiro e é obrigada a trabalhar pra viver.

Eduarda a mais centrada das três compra uma casa pequena, porém conservada, em um bairro pobre mais com segurança, e guarda o resto do dinheiro, trabalha e multiplica suas economias, vai crescendo na vida, em pouco tempo monta um negocio e se torna uma empresaria bem sucedida no ramo dos sapatos.

E as três nunca mais se encontraram...

Passaram-se alguns anos e Eduarda a irmã bem sucedida, se sente triste e solitária.

Por mais que tivesse alcançado seus objetivos, sentia-se sozinha... e lembrou-se de suas irmãs.

Contratou um detetive para procurá-las. O tal detetive bugiganga começou a sua busca...

Parecia muito difícil encontra-las, pois Eduarda acreditava que as irmãs também tinham alcançado um bom futuro.

Depois de muito tempo encontrou Bianca em um subúrbio, bateu na porta de seu barraco e ela não atendeu, tinha medo, pensava ser a policia, ou marginais.

Ele insistiu, e ela aos poucos temerosa perguntou:

- quem é?

- abara a porta, deixe-me entrar. Respondeu o detetive.

E mesmo tremendo de medo ela abriu. O detetive bugiganga entregou-lhe um convite, onde alguém a convidava a comparecer a maior empresa da cidade. Teve medo mais decidiu.

- eu vou.

Em seguida o detetive saiu a procura de Clara. Procurou, procurou quase desistiu, pois Clara, vivendo de um salário mínimo, mudava-se com freqüência, pois os alugueis sempre aumentavam. Mais enfim descobriu seu ultimo endereço.

Esperou o dia todo ate que a noitinha ela apareceu.

Quando ela ainda se aproximava da casa, Bugiganga a abordou, e Clara com medo de assaltos e violências, começou a se alarmar e a tremer ate que...

- boa noite? Você é Clara?

- quem quer saber? Respondeu ela.

E então ele entregou-lhe também um convite e pediu resposta.

Clara pegou o convite, olhou desconfiada, leu-o e viu ali uma oportunidade de mudanças, respondeu.

- tudo bem eu vou.

No dia marcado...

Bianca se arrumou como pode e partiu cedo para o centro, pois sem transporte teria que pegar um ônibus pra chegar ao seu destino.

Chegou cedo, mais teve duvidas, ainda pensou se deveria continuar mais resolveu logo. Entrou e na recepção foi encaminhada a uma sala de espera.

Clara também se arrumou cedo não por causa de transporte, iria fazer mais uma extravagância, e mais uma vez se passar por alguém que não era, iria de táxi, mais partiu cedo por ansiedade, estava curiosa, o que será que iria acontecer.

Na recepção também lhe mandaram esperar numa sala, a mesma de Bianca.

Na sala Bianca e Clara não se reconheceram, estavam tão diferentes, tão mudadas, e se olhavam com desconfiança.

Não demorou muito e a própria recepcionista as convidou a acompanhá-la.

Seguiram um longo corredor até uma enorme sala, com um imenso banquete, onde uma linda mulher as recebeu acompanhada do detetive Bugiganga.

- sejam bem vindas. Eu sou Eduarda.

Em um misto de surpresa e alegria as três irmãs se entreolharam, e só então Clara e Bianca, entenderam o mistério, se abraçaram e mataram a saudade há tanto tempo reprimida.

Após todas as emoções recuperadas, cada uma conta sua história, ao passo que Eduarda, reflete e decide.

- vocês são minhas irmãs, a única família que tenho, de que me serve tudo isso, se for pra viver sozinha e infeliz, venham, vivam comigo, e me ajudem a cuidar de tudo isso. Agora também é de vocês.

Desse dia em diante as três viveram sempre juntas...

Pouco tempo depois, Eduarda e o detetive Bugiganga, se casaram e todos foram felizes para sempre.

midynigth
Enviado por midynigth em 13/12/2006
Reeditado em 25/01/2007
Código do texto: T317106
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