Pepa a formiguinha feliz

Caminhava apressada, de um lado para o outro, levando comida para as larvas do formigueiro e para alimentar a Rainha.

Pepa trabalhava demais. Era uma entre muitas obreiras que também preparavam o farnel para a temporada do frio.

No frio, as árvores perdem o viço, caem suas folhas, e quase como em abandono, só vemos grandes caules pelados.

Sempre buscando novas rotas e fontes de novos alimentos Pepa demarcava o caminho com feromônio para que as outras obreiras pudessem seguir o mesmo trajeto.

Para amenizar suas caminhadas, com pesados fardos nas costas Pepa cantava.

Em suas canções sonhava um dia ser a Rainha.

Sonhava porque assim teria quem fizesse todo esse trabalho para ela.

Quando chegou a época do acasalamento Pepa enfeitou-se toda para a festa no formigueiro.

Era um dia de festa no formigueiro porque aquela que fosse eleita a mais bonita seria coroada como Rainha.

Quem escolhia a Rainha eram as formigas-machos.

E Pepa naquela noite, finalmente, foi eleita a Rainha do formigueiro, passando a ser bem guardada pelas formigas soldados e alimentada pelas obreiras, como antes ela fazia.

E seus suditos comemoraram com um grande baile.

Maria de Fatima Delfina de Moraes
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 08/10/2011
Reeditado em 15/10/2011
Código do texto: T3264519
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