Livros grossos de letras miúdas
"Oh! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!"
(Casimiro de Abreu)
Tempos bons aqueles: da aurora da minha vida.
E da minha infância querida
Dos “livros finos de letras graúdas”.
Jamais os grossos de letras miúdas
Hoje, no ocaso da minha vida
E da minha “segunda infância” querida,
São os “livros grossos de letras miúdas”.
E a saudades dos finos de letras graúdas