A Fadinha das Cores

Belinha era uma menininha esperta que adorava passear no jardim. O canteiro que ela mais gostava era o das rosas. Lá havia flores azuis, vermelhas e amarelas.

Num desses passeios, a menina percebeu que algo se mexia, ao abaixar-se para poder enxergar melhor ficou estarrecida... sim... era uma Fada, uma fadinha que trabalhava incansavelmente com sua varinha mágica colorindo as flores.

Belinha perguntou:

_ Quem é você?

A fadinha um pouco ressabiada respondeu:

_ Sou a Fada Rosaflor e meu trabalho é colorir as rosas. Veja! Tenho as cores azuis, vermelha e amarela. Você sabe que essas são as cores primárias?

_ Sim, mas porque você não usa outras cores?

_ Outras? Mas como é possível criar essas outras cores?

_ Ora, ora... é muito fácil: basta misturar as cores que você tem. Veja:

Começaram então, a juntar as cores e foram surgindo rosas de todas as nuances: roxas, laranjas, lilás, verdes, rosas...

Belinha ficou encantada e as duas davam gritinhos de felicidade. A partir daquele dia todas as manhãs, a garotinha se dirigia para o jardim e ajudava a fadinha e sempre criavam novas cores e novos tons.

Num certo dia, a mãe a mãe da menina a chamou e disse:

_ Belinha, você não poderá mais brincar no jardim, pois ele foi atacado por monstrinhos que são muito perigosos, chamados escorpiões. A criança ficou angustiada, uma vez que, se o monstrinho era perigoso, ele poderia atacar a sua companheira de aventuras. Ela precisava urgentemente avisar a fadinha. No entanto havia um problema: ela estava desautorizada de ir ao jardim e a fadinha também não tinha poder para sair de lá. Depois de pensar muito decidiu escrever um bilhete para alertá-la.

Silvana Noya Pires Michelin
Enviado por Silvana Noya Pires Michelin em 28/06/2018
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