VÂNIA, A PRINCESA DE ORDONES

Antigamente, havia um reino que ficava muito distante do nosso Brasil. Nesse reino, quem dava as ordens, era um grande rei, muito sábio e inteligente que se chamava Ordones. Mas, no reino do rei Ordones, todo mundo vivia muito triste e nada lhes dava motivos para sorrir. Os pais, por trabalhar de mais, não tinham tempo para seus filhos, pois acreditavam que só o trabalho é o que lhes importavam. E todos os dias, era sempre a mesma coisa, aquele corre-corre que nunca tinha fim. As crianças, quando procuravam os pais, para com elas brincarem acabava sempre ouvindo, a mesma coisa. – Agora não, dizia a mãe, preciso lavar e passar as roupas, cozinhar, arrumar a casa, tirar a poeira dos móveis, passar pano no chão, pois trabalhei o dia todo fora de casa, aqui tem muita coisa para ser feita, e, se vocês me permitirem, eu ainda quero assistir a minha novela predileta das vinte e duas horas, que é a única coisa que me dá prazer nessa vida. Vá brincar com o celular que a mamãe lhe deu, ou então, vá assistir o desenho dos Flintstones, o pica pau, brincar com seus joguinhos no computador, ou qualquer outra coisa, mas me deixe trabalhar, tá bem? Assim as crianças desiludidas, mas ainda com um pouco de esperança e muita vontade de brincar, corriam em direção ao pai e com o sorriso um pouco constrangido, diziam: - Papai, vamos jogar bola, lá no quintal da nossa casa? Hoje é domingo, você está de folga e não vai mais trabalhar. Podemos brincar o dia todo. E para as suas grandes frustrações, as crianças sempre ouviam do pai, aquela mesma história de sempre. – Olha, hoje não, o papai já está saindo para jogar bola com alguns amigos. Nós já havíamos combinado. Depois do jogo nós vamos passar em um bar para comemorar e em bar vocês não podem ir. Quando o papai chegar, precisa descansar um pouquinho, pois trabalhei a semana toda, e logo mais eu quero assistir o grande jogo de cruzeiro e atlético, que irá passar á noite. Então outra hora nós brincaremos, tá bem? Agora tchau, pois preciso ir. E assim era a vida de todas as crianças daquele reino. Viviam cheias de esperanças, de algum dia, poder brincar alegremente com seus pais, pelo menos por alguns minutos. Mas, isso nunca acontecia. As crianças iam crescendo, passando para adolescência, se tornando adultas e finalmente transformavam-se em pessoas tristes e desiludidas, sem nenhuma esperança para com o futuro. Todos reclamavam muito de tudo e nunca tinham gosto para nada. Eram todos, crianças que não tiveram uma infância feliz e por isso, hoje, depois de adultas, eram também pessoas muito tristes e infelizes. Por isso crianças, é que aquele reino tão grande e tão cheio de fartura, se tornou também, no reino mais triste do mundo. Os dias eram tão escuros quanto às noites. As flores mal acabavam de se desabrochar e, logo, logo, já iam todas morrendo. Coitadinhas das florzinhas, nem mesmo um pouquinho de seu perfume se podia sentir, tão rápido era sua passagem pela terra. Durante o dia, o sol só ficava escondido e também com muito medo de aparecer. À noite, mamãe lua falava sempre para as suas filhinhas, as estrelinhas, para tomarem bastante cuidado, pois ali naquele reino das melancolias, onde tudo era escuro e triste, não era aconselhável que as estrelas saíssem de casa à noite, pois assim, elas também poderiam ficar muito tristes e perderem para sempre, todo o seu brilho. E as estrelinhas, por serem muito obedientes a mamãe lua, também não saiam de casa a noite, de jeito nenhum. Ninguém sorria. Ninguém cumprimentava uns aos outros. Não se abraçavam, não visitavam nem mesmo os doentes, pois todos só sabiam trabalhar, trabalhar, trabalhar e trabalhar, cada vez mais e mais, sem nunca ter fim. Mais pareciam um monte de formiguinhas cortando folhas, a seres humanos. Não tinham nenhum tempinho, para brincar com as crianças. Não lhes davam livros, nem revistinhas como presentes em datas especiais, não lhes contavam nenhuma história de fadas e princesas. Não pegavam nenhuma criança no colo. Não abraçavam a nenhuma delas, não sorriam para elas e todas as crianças iam sempre ficando para outro dia, para depois, para amanhã, para outra hora. Até que por fim, já eram homens e mulheres, todos tristonhos e infelizes. Mas, certa vez, aquele senhor, muito sábio e inteligente, o grande rei, Ordones, por ver todo o seu povo triste e infeliz, resolveu então consultar todos os seus conselheiros, para saber deles, por que aquele reino era tão escuro e frio. Por que o sol nunca aparecia. Por que ali, as noites não tinham nenhum luar, ou nenhuma estrelinha por menor que essa fosse. O seu povo era tão triste e daquele jeito, ele só havia visto ali, em seu reino, e mais em nenhum outro lugar. Por que as flores morriam tão depressa, sem deixar nem um pouquinho de seus perfumes? Por que até as crianças viviam tristes e amedrontadas? Foi então que os conselheiros lhes disseram: - Majestade, pelo o que tudo indica, aqui em vosso grande reino, somente haverá alegria, quando nascer uma princesa. E como podemos ver, isso está um pouco longe de acontecer, pois vossa alteza só tem um pequeno príncipe e ele também quase não ri para ninguém. É tão triste quanto às outras crianças que aqui vivem. E foi assim, que naquele exato momento. CABRUM! Surgiu uma belíssima fada que se chamava Esperança. Ela se vestia de uma grande paz, pois suas roupas eram tão brancas que até doíam as nossas vistas. A fada Esperança chegou muito alegre e sorridente. E após se identificar, abraçou o grande rei Ordones e todos os seus sábios, ali reunidos. Todos lhe desejaram boas vindas. O rei ficou muito curioso e já foi logo perguntando a fada Esperança: - O que você está fazendo aqui em meu palácio e como entrou nesta sala que é sempre muito bem vigida por meus guardas? – Ora, majestade, falou a fada Esperança, o senhor clamava por soluções a seus conselheiros, pois o vosso reino é o mais triste de todos do universo. Assim, como eu posso ouvir de muito distante, tudo o que as pessoas falam, eu acabei ouvindo a vossa conversa com seus conselheiros e resolvi então lhes ajudar. -Mas como assim; falou o grande rei Ordones, o que pode você fazer para nos ajudar, se todos nós ainda não sabemos como isso se resolverá? - Bem, senhor Ordones, falou novamente a fada Esperança, vossa alteza, a rainha, ainda este ano dará a luz a uma linda menina. A criança terá o nome de Vânia e por ser vossa legítima filha, será conhecida no mundo todo, como Vânia, a princesa de Ordones, e será tão inteligente e desinibida que atrairá a atenção de todo o mundo, e, todos da face da terra, virão saudá-la e presenteá-la com lindos presentes. Os mais raros possíveis. Talvez aqueles que por longos e longos anos, ficaram esquecidos ou escondidos nos porões de vosso palácio. A princesa gostará muito das artes plásticas, da música, da dança, do balé, do teatro e de tudo o que estiver ligado à arte, a cultura e a culinária, de um modo em geral, e que possa trazer muita alegria, satisfação e prazer a todos do vosso grande reino. E somente assim seu reino voltará a sorrir novamente. E dizendo isso. CABRUM! Desapareceu novamente, deixando todos, muito assustados com tudo aquilo, que viram ou ouviram da fada Esperança. Os meses se passaram e nada ainda havia mudado ali naquele reino de grande fartura, mas também de muita tristeza e melancolia. Até que em um belo dia, pela primeira vez, na vida daquele povo, o sol, resolveu aparecer. As pessoas ficaram um pouco assustadas, pois nunca haviam visto o sol em suas vidas. Acharam até que o mundo estava acabando. Todos foram para as ruas para verem o sol, pela primeira vez na vida. Já era muito tarde, até que tudo se normalizou. E foi então que a rainha procurou o rei Ordones para lhe contar que, não tinha grande certeza, mas acreditava estar grávida. O grande rei então ficou muito feliz, pois se lembrara de sua conversa com a fada Esperança e seus conselheiros. Então já começava a preparar muitas coisas boas para esperar aquela princesa que seria a salvação de todo o seu grande reino. Mandou chamar todos os seus conselheiros e grandes sábios, para lhes dar aquela notícia tão agradável. As pessoas de fora do palácio, ao saberem da notícia diziam: - Que nada, será uma menina como todas as outras, triste e melancólica, nada mais que isso. Assim, enquanto dentro do palácio, todos se preparavam para receber aquela linda princesa, que seria a salvação de todos, do lado de fora, o povo continuavam muito tristes, apesar de o sol estar brilhando, pela primeira vez. Os meses se passaram e em certa manhã, as flores se abriram todas, com vigor e muito perfume também. O ar ficou mais puro e encheu se de uma deliciosa fragrância, que se espalhou por todo o grande reino. Eram flores que não se acabavam mais. De várias cores, perfumes e tamanhos diferentes. E cada uma mais linda que a outra. Quando chegou à noite, todos se surpreenderam com tantas luzinhas, que brilhavam intensamente e de tamanhos diferentes uma das outras, no céu, lá em cima. Brilhavam como se estivessem piscando, piscando, piscando. Sem parar. O povo ficou maravilhado por ver tanta beleza naquela noite. Tudo era mesmo, maravilhoso. E muita gente passou toda noite na rua a contemplar aquele grande céu, iluminado. Cheinho, cheinho de estrelinhas bem pequeninas em volta de uma grande lua muito bonita e luminosa. Mas tudo isso só aconteceu, por que naquela grande noite, estava para nascer uma linda menina: doce, muito meiga e cheia de grandes valores. O grande relógio do palácio começou então a bater marcando as últimas horas daquele dia. Dão, dão, dão, dão, dão (...). Eu estava passando lá, bem pertinho e pude ouvir quando o relógio deu as suas ultimas badaladas. Era então, meia noite. E nesse exato momento, também pude ouvir o choro de uma criança que acabava de nascer. O grande rei Ordones, mandou chamar todos os seus conselheiros e pediu a cada um deles que espalhassem aquela boa notícia por todo o universo. Que saíssem e fossem avisar a todos, que no palácio acabava de nascer a mais linda de todas as meninas e que o nome dela seria Vânia, a princesa de Ordones, filha do grande rei. Os conselheiros e os grandes sábios saíram então para dar a notícia a todas as nações. O rei Ordones, decretou feriado de sete dias e houve também uma grande festa para comemorar a chegada daquela linda princesa, que passaria a viver ali, onde todos eram muito tristes. Vieram reis e rainhas de todas as partes do mundo. Foram convidados príncipes e princesas, fadas e até mesmo todas as bruxas do universo. Opa! Todas? Será que foram, mesmo, todos convidados? O que vocês acham crianças? Eu acho que não, pois como havia um dos mensageiros do rei, que era muito esquecido, este, acabou por não convidar a bruxa que se chamava Invejosa. Aquela terrível bruxa, que se escondia nas trevas das cavernas, entre morcegos, sapos, cobras, ratos, lagartos, corujas e muitos outros bichos horríveis e muito fedorentos, que assustavam a todo mundo. Nossa, e agora, como vamos fazer? Bem, a festa estava muito animada e todos trouxeram grandes presentes para a princesa Vânia. Aqueles mesmo presentes, que estavam escondidos ou esquecidos, nos porões do grande palácio e que nunca foram abertos. Vocês se lembram? Começaram a desembrulhar todos os presentes e cada um deles, era uma grande surpresa. Em uma grande caixa havia uma quantidade enorme de muito amor e carinho que foram distribuídos à todos que ali se encontravam no grande salão de festas e por todo o reino. Em outra caixa havia muito calor humano, em outra havia paz, em outra havia alegria, em outra havia felicidade, em outra havia harmonia, sensibilidade, aceitação, confiança, dignidade, forças, honestidade, (...), e muitos outros embrulhos que ainda não foram abertos, pois era um grande número de presentes. As pessoas quando abriam as caixinhas de presentes, logo começavam a se sentir bem melhor uma com as outras e assim foi que descobriram como sorrir, serem alegres, verdadeiros, carinhosos, solidários e muitos outros novos sentimentos que iam surgindo a todos os momentos em suas vidas e tornando-os cada vez mais felizes. Os pais já começavam a brincar com seus filhos e todos se divertiam bastante, pois tudo eram uma grande alegria e felicidade. Mas, de repente! CABRUM! E como surgisse do nada, eis que logo apareceu por entre uma grande nuvem de fumaça muito preta e assustadora, aquela grande bruxa malvada. A terrível Invejosa. Aquela que todos procuram evitar. Aquela que ninguém gosta nem de passar perto dela. E: - Rá, rá, rá, rá, (...). Eu fui a única a quem vocês não convidaram para esta grande festa, e como um castigo por não terem me convidado, a princesa Vânia, ficara sem a sua perna direita em um acidente doméstico, quando se tornar uma mocinha, ou melhor, quando já estiver adulta. E dizendo isso, foi logo espalhando por todo o palácio, o seu terrível feitiço, transformado em um pó maligno. Em seguida, montando em sua vassoura, saiu dali voando pelo espaço e desapareceu dentro daquela noite. A festa continuou, porém, as pessoas, começaram a ficar novamente tristes e sem alegria, como eram antes. A mamãe lua pegou na mãozinha de todas as estrelinhas e foi logo embora para se trancarem dentro de casa. As flores foram perdendo os perfumes, secando e até morreram todas de uma só vez. O dia amanheceu escuro e muito frio. Tudo acabou. Todos agora eram tristes e melancólicos como outrora. Nossa, e agora, como vamos fazer? O que acontecerá com aquele grande reino? Todos continuavam tristes e estavam desesperados, pois a pequena princesa, já começava a crescer. Passaram então mais alguns anos e Vânia, a princesa de Ordones, já era uma mocinha que gostava muito de todo o tipo de arte e cultura. O grande rei Ordones, ordenou que fosse construído um grande teatro no palácio, para que a princesa Vânia, pudesse então brincar com seus coleguinhas. No fundo do palco, atrás das cortinas, todas bordadas com fios de ouro e pedrinhas de brilhantes, havia um tanque de lavar as roupas usadas nas peças teatrais, vários banheiros, camarins e tudo o mais que necessitassem para o grande teatro, onde eram feitos todas as apresentações. Foi aí então, que as crianças daquele reino, começaram a se distrair. Até então nenhuma delas havia brincado em toda a sua infância. O pequeno príncipe sabia tocar vários instrumentos musicais e passou a dar aulas para as outras crianças que se interessavam também pela música. A rainha resolveu ajudar e também passou a dar aulas de culinária para todas as mães que viviam naquele grande reino. O grande rei Ordones, com seus sábios, os conselheiros e outros profissionais, também resolveram ajudar no ensino de várias outras funções as quais eles conheciam, e assim foi se formando um ambiente muito bom e agradável de viver, entre homens, mulheres e crianças, pois na medida em que vamos ensinando aos que necessitam de nossas ajudas, também estamos aprendendo sempre um pouco mais com cada um deles. Assim, passavam grandes horas, sempre juntos, pais e filhos, divertindo-se de várias maneiras enquanto também trabalhavam. O grande reino começava novamente a ser feliz entre a dança, o teatro, a música, o balé, a culinária e muitas outras atividades diversas. Em uma grande noite, o teatro se encheu. Todos queriam assistir aquela grande peça, onde a princesa Vânia de Ordones, estaria fazendo sua primeira apresentação em público. Nessa noite ela interpretava o papel de um palhaço muito engraçado e prometia fazer muito sucesso. Houve várias apresentações naquela noite, e muitos assistiram à mesma peça duas ou mais vez, tão boa estava. Após o termino das apresentações, a princesa Vânia de Ordones, foi lavar seu lindo rosto para tirar um pouco de toda aquela maquiagem que ela estava usando. Assim, ao se debruçar sobre o bojo do tanque, este se desgrudou de sua base e BUM, acabou caindo sobre a linda princesa. Que grande maldade! Será que aquela grande bruxa, a malvada Invejosa, realmente havia jogado o seu feitiço sobre aquela tão doce e amável princesa Vânia? Nossa! Coitadinha e agora, como vamos fazer? O que acontecerá com ela? Será que ela perderá mesmo, a perna? Todos ficaram muito preocupados. O grande rei Ordones, mandou chamar às pressas, todos os curandeiros do reino, para então cuidarem da princesa Vânia. Os curandeiros vieram dos quatro cantos do reino e todos sempre diziam a mesma coisa. A princesa Vânia, infelizmente terá que amputar não a perna, mas o seu pezinho direito, pois está muito ferido e não temos alternativa, senão essa. Todo o reino entristeceu. Ninguém queria acreditar, no que ouviam. E quando os curandeiros já iam cortar aquele lindo pezinho, agora destruído, muito ferido e que tanto gostava de dançar balé. Aquele pezinho que sempre correra a brincar com as outras tantas crianças, por todo aquele grande palácio. E quando os curandeiros já com o pé da linda princesa em suas mãos, para ser cortado, eis que se ouviu um, CABRUM. E nesse momento apareceu a grande fada Esperança, que foi logo gritando bem alto. – Parem, onde é que já se ouviu falar em alguma história desse mundo, de uma linda princesa, que vive por aí, pulando com um só pé, feito um Saci Pererê? Não, eu não posso aceitar isso de jeito algum. - Mas, infelizmente, não temos alternativa, disse o grande rei Ordones, a fada Esperança, a princesa se machucou muito. - Bem, majestade, falou a fada Esperança, como eu não trouxe nenhuma oferenda para princesa, Vânia de Ordones, eu vou desfazer o grande feitiço da bruxa Invejosa, transformando-o em uma contorção e luxação que a perturbará por certo tempo, porém, será bem mais agradável que corta lhe seu delicado pezinho. Então, a fada Esperança, pegou a princesa Vânia de Ordones e foi logo fazendo os primeiros curativos e cuidando dela com muito amor e carinho, até que por fim a princesa se recuperou e voltou a brincar com todas as crianças novamente. O grande rei ordenou a seus servos que trancassem para sempre a entrada de todas as cavernas de seu reino, pois assim aquela bruxa Invejosa, e tão detestável por todos, nunca mais pôde sair de seu presídio. Os pais reconheceram que todas as crianças, precisam de atenção, amor, carinho e muito cuidado, para que possam crescer saudáveis e felizes. Viram que o trabalho é mesmo muito importante em nossas vidas, pois é ele que nos dá o pão de cada dia, mas também, que nunca podemos deixar nossas crianças abandonadas pelas ruas sem o nosso cuidado, senão o arrependimento tardio será mesmo em vão. Pois, as crianças precisam brincar, correr, pular e ser mesmo muito felizes, enquanto crianças, pois, um futuro mais feliz e saudável, só depende de como elas são criadas hoje. Então todas as noites, antes que elas fossem dormir seus pais sempre lhes contavam boas histórias dos mais variados livros e revistinhas infantis, formando assim bons leitores para um futuro cada vez mais progressista e dinâmico. A novela e o futebol, agora, já não tinham mais nenhum valor dentro dos lares, pois reconheceram que a leitura diária de boas histórias para as crianças, pode mudar muito a vida de cada uma delas e até mesmo o mundo todo. Vânia, a princesa de Ordones, tornou-se numa linda mulher, cheia de grandes virtudes e ótimas qualidades e hoje vive sempre envolvida com o mundo da arte, da cultura e até mesmo da culinária, pois também aprendeu muito com sua mãe, a rainha. A fada Esperança seguiu o seu longo caminho sempre levando justiça pelo mundo todo. O reino do grande rei Ordones, voltou novamente a ser o mais feliz de todos, e tudo isso por causa de uma linda princesa que ficou sendo conhecida mundialmente, pelo nome de Vânia, a princesa de Ordones.

Nova Serrana (MG), 14 de dezembro de 2016.

Tadeu Lobo
Enviado por Tadeu Lobo em 16/07/2018
Código do texto: T6391947
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